"Fome, dor e abandono", família clama por atendimento humanizado para o jovem Dieisson
- 11/02/2025

Por Fagner Silva
Dieisson do Nascimento Pinheiro, de 23 anos, está enfrentando uma batalha contra o câncer, há dois anos o mesmo faz tratamento. Atualmente, ele se encontra internado há 17 dias na Fundação Hospitalar em Rio Branco, em estado paliativo. A família de Dieisson relata sentimentos de abandono e descaso por parte dos profissionais de saúde.
Dieisson não consegue se alimentar via oral, vomitar tudo o que ingere. Mesmo sabendo disso, os profissionais de saúde passaram uma sonda para o estômago, o que não resolveu o problema. Desde então, ele aguarda uma alimentação na veia, mas precisa de um acesso central, que foi solicitado ao médico há 2 dias e ainda não foi feito.
A mãe de Dieisson, Eliciane Lima Verde, destaca a dor de ver seu filho sofrendo de fome. "Se ele já aguentou vários dias sem se alimentar, então deve aguentar mais quantos dias? Meu filho sente FOME. Não é a doença que está matando ele, é a FOME."
A família afirma que não é a primeira vez que são feitas denúncias, mas nada é feito. Eles sentem que o estado e o governador "fecham os olhos" para a situação.
Eliciane afirma que "quando veem que o paciente não tem mais chances de cura, eles praticamente abandonam à base morfina e sedativos. É cruel."
A família busca garantir que ele tenha um atendimento, com dignidade e respeito. Eles reivindicam um tratamento adequado e humanizado, que atenda às necessidades do paciente em estado paliativo.
Esse caso destaca a importância de um tratamento de saúde digno e respeitoso, especialmente em situações de estado paliativo. É fundamental que os profissionais de saúde priorizem a qualidade de vida dos pacientes e suas famílias.